O Santos,
hoje, pôs a perigo a sua passagem para a Libertadores de 2016.
Abriu mão,
conscientemente, de voltar ao G4 e entrar mais tranquilo contra o Palmeiras, no
primeiro jogo da final da Copa do Brasil.
O empate
contra o Flamengo, em plena Vila Belmiro, já havia surpreendido e deixado má
impressão. O time passou a sensação de não ter entrado com vontade em campo e
jogou fora uma chance única de consolidar sua presença no G4.
Hoje, ao
entrar em campo, contra o Coritiba, com um time reserva, deu mais chance ao azar,
o que se confirmou com a derrota por 1x0.
Mais: foi
incompreensível Dorival Jr., nas substituições depois do 1x0 para o Coritiba,
ter mantido Ricardo Oliveira e Gabigol no banco.
Qual a
justificativa para essa decisão esdrúxula?
O técnico
está confiante e apostando no tudo ou nada contra o Palmeiras na final da Copa
do Brasil?
Na entrevista pós-jogo, Dorival disse que atendeu a um pedido dos jogadores que pediram para ser preservados, por não estarem fisicamente recuperados.
Recuperados de que? Só Ricardo Oliveira e Lucas Lima foram para a seleção. Os demais ficaram parados, treinando.
A diretoria
já errou quando pediu o adiamento das finais, deixando de realizá-las quando
time estava nos cascos, passando por cima de todos os adversários, jogando um
futebol elogiado por todos.
Agora o time
vai entrar em campo com moral baixa, com a torcida preocupada e precisando
fazer um grande resultado na primeira partida na Vila Belmiro, para jogar mais
tranquilo na Allianz Arena, em São Paulo.
O que
acontece nos bastidores para criar, se não um anticlímax, um sentimento de
insegurança?
O belo
trabalho feito por Dorival Jr. e a performance do time, muito além do que o
mais otimista torcedor esperava, de repente entrou em xeque.
Lembro que, com
Neymar e Ganso no auge, o Santos foi campeão paulista e da Copa do Brasil em
2010 com derrotas no jogo final.
No caso do Paulista, lembram?, Dorival tirou
Neymar e Robinho de campo e fomos campeões graças à excepcional performance de
Ganso, que desobedeceu ao técnico ao não concordar com sua substituição, e à
trave que evitou o gol que daria o título ao adversário.
Dorival
sofre de alguma síndrome das finais, que embota a sua capacidade técnica e sua autoridade? Como atende um pedido de preservação por parte dos jogadores num momento crucial para o time?
O nosso
time, especialmente os craques – Vanderlei, Lucas Lima, Ricardo Oliveira, Gabigol – têm o
dever de jogar com sangue, suor e lágrimas nesta quarta-feira, 25, para por uma
mão na Copa do Brasil.
Pois se não
formos campeões, não passarmos para a Libertadores, de nada adiantará ter-se livrado
do temido rebaixamento, que nos assustava no começo do ano.
Hoje, as
expectativas da torcida são muito maiores e não aceitamos nada menos do que
sonhamos nas últimas semanas, o que expressei no post anterior.
E os jogadores e o técnico serão os culpados.
Perfeito Serrano
ResponderExcluirDepois de muito esforço e dedicação para chegar no G4 não posso entender esse "cansaço " na reta final.
Ridículo
Agora é torcer na quarta.