Santos FC

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domingo, 22 de novembro de 2015

NA HORA H, O TÉCNICO E OS CRAQUES ESTÃO VACILANDO

O Santos, hoje, pôs a perigo a sua passagem para a Libertadores de 2016.

Abriu mão, conscientemente, de voltar ao G4 e entrar mais tranquilo contra o Palmeiras, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil.

O empate contra o Flamengo, em plena Vila Belmiro, já havia surpreendido e deixado má impressão. O time passou a sensação de não ter entrado com vontade em campo e jogou fora uma chance única de consolidar sua presença no G4.

Hoje, ao entrar em campo, contra o Coritiba, com um time reserva, deu mais chance ao azar, o que se confirmou com a derrota por 1x0.

Mais: foi incompreensível Dorival Jr., nas substituições depois do 1x0 para o Coritiba, ter mantido Ricardo Oliveira e Gabigol no banco.

Qual a justificativa para essa decisão esdrúxula?

O técnico está confiante e apostando no tudo ou nada contra o Palmeiras na final da Copa do Brasil?

Na entrevista pós-jogo, Dorival disse que atendeu a um pedido dos jogadores que pediram para ser preservados, por não estarem fisicamente recuperados. 

Recuperados de que? Só Ricardo Oliveira e Lucas Lima foram para a seleção. Os demais ficaram parados, treinando.

A diretoria já errou quando pediu o adiamento das finais, deixando de realizá-las quando time estava nos cascos, passando por cima de todos os adversários, jogando um futebol elogiado por todos.

Agora o time vai entrar em campo com moral baixa, com a torcida preocupada e precisando fazer um grande resultado na primeira partida na Vila Belmiro, para jogar mais tranquilo na Allianz Arena, em São Paulo.

O que acontece nos bastidores para criar, se não um anticlímax, um sentimento de insegurança?

O belo trabalho feito por Dorival Jr. e a performance do time, muito além do que o mais otimista torcedor esperava, de repente entrou em xeque.

Lembro que, com Neymar e Ganso no auge, o Santos foi campeão paulista e da Copa do Brasil em 2010 com derrotas no jogo final. 

No caso do Paulista, lembram?, Dorival tirou Neymar e Robinho de campo e fomos campeões graças à excepcional performance de Ganso, que desobedeceu ao técnico ao não concordar com sua substituição, e à trave que evitou o gol que daria o título ao adversário.

Dorival sofre de alguma síndrome das finais, que embota a sua capacidade técnica e sua autoridade? Como atende um pedido de preservação por parte dos jogadores num momento crucial para o time?

O nosso time, especialmente os craques – Vanderlei, Lucas Lima, Ricardo Oliveira, Gabigol – têm o dever de jogar com sangue, suor e lágrimas nesta quarta-feira, 25, para por uma mão na Copa do Brasil.

Pois se não formos campeões, não passarmos para a Libertadores, de nada adiantará ter-se livrado do temido rebaixamento, que nos assustava no começo do ano.

Hoje, as expectativas da torcida são muito maiores e não aceitamos nada menos do que sonhamos nas últimas semanas, o que expressei no post anterior.

E os jogadores e o técnico serão os culpados.

Um comentário:

  1. Perfeito Serrano
    Depois de muito esforço e dedicação para chegar no G4 não posso entender esse "cansaço " na reta final.
    Ridículo
    Agora é torcer na quarta.

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